quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Dia 6

Ouve-se falar muito e nem sempre de forma positiva das pessoas “diferentes” e da tolerancia que devemos ter para com elas. Pois saibam que ser diferente é ser único. O “diferente” é dotado de uma massa especial e por isso mesmo é inteligente, porque percebe que os outros não o entendem. E percebe porquê que é agredido. Sabe que as suas opções o fazem pagar o preço de estar sempre a ameaçar o rebanho, a inveja e ódio do comum. Apesar de muitas vezes estar certo, sabe que nunca tem razão. Porquê que transformamos o potencial em caricatura? O “diferente” vê mais longe que o consenso, sente antes de os outros começarem a perceber, emociona-se quando todos agridem e riem. Só os “diferentes” esperam o que já não vem, sonham entre os realistas, falam de amor no meio da guerra, choram entre os que ofendem. Têm uma alma divina feita de luz e uma coragem gigante de se assumirem perante a vida com as suas diferenças, mais ou menos escolhidas. Têm uma estrelinha maravilhosa, que guardam e só revelam aos poucos capazes de os entender e sentir. E é nessa estrelinha que existe a ternura humana, de que só os “diferentes” são capazes.

Para um amigo,
que me deu a conhecer um admiravel mundo novo.

2 comentários:

Sandrix disse...

apanhada no espaço virtual, entre uma partida e uma chegada... bons voos, Maria!

M. disse...

Obrigada Sandrix *