segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Jean Paul Gaultier

Não pude fotografar as jóias da Cartier porque era proibido (cada peça linda, ó tão linda, de babar...) mas a do Jean Paul Gaultier podia-se.
Não gosto deste criador, aliás, não gosto de criador nenhum que seja maluco e não entenda que a roupa é para se usar. Coisas malucas que não se pode levar à rua para mim não servem. Houve apenas dois ou três vestidos que gostei e que usaria sem problema, tudo o resto... too much madonna...

Estes são os amalucados, tão tipicos de Gaultier:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes são os que gostei e que usaria sem qualquer problema:
 
 
 
 
 
 

Madrid

Estive em Madrid este fim de semana, fui sábado às oito da manhã e regressei domingo às cinco da tarde. O motivo foi cultural, fui ver as exposições de Gauguin e das jóias da Cartier no Museu Thyssen e a exposição de Jean Paul Gaultier na Fundação Mapfre. Como houve um tempo morto entre uma e outra exposição, vi a coleção permanente do Thyssen, três andares de pintura, do mais antigo ao mais contemporâneo. Na Fundação Mapfre deu ainda para ver a exposição Retratos, cedida pelo Museu de Arte Moderna do Centro Georges Pompidou, de Paris.
Foram dois dias extremamente cansativos, a andar a pé para todo o lado, mas muito bons. Não estava frio nenhum, tem estado muito mais em Lisboa, felizmente não choveu. No sábado à noite eramos para ter ido jantar ao Mercado de San Miguel, mas depois de um dia a andar, as pernas não aguentariam um jantar em pé e a levar encontrões, pelo que fomos jantar à Casa Botín, o restaurante mais antigo do mundo, segundo eles se gabam, e onde se come um cuchinillo (leitão) maravilhoso. Já lá tinha comido quando tinha 11 anos, pelo que não me lembrava de nada.
Apesar de já ter ido a Madrid algumas vezes, não posso dizer que conheço bem a cidade, porque não conheço. Sempre que vou é por pouco tempo, geralmente fins de semana. Madrid é uma cidade tão grande, e tão grandiosa. Gosto muito. E nota-se um civismo por parte das pessoas em geral que não vejo por cá. Também não tive tempo para andar em shopping spree, fui apenas ao mercadinho de natal da Plaza Mayor e entrei numa Zara para ver o se o preço de um casaco que ando a namorar era igual ao de cá, e saí de lá com um blazer. Ridiculo em Espanha a única loja onde entrei ser uma Zara, mas enfim...
Agora estou inválida, doem-me as pernas desde a anca até ao tornozelo. Mas estou também reequilibrada, uma escapadela de Lisboa de vez em quando faz muito bem à alma. Porque é fora que vemos que Lisboa, cidade que adoro, é pequena e tão provinciana...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Kaddish

Hoje tenho que ir a um velório. Já é o segundo num mês e o quarto num ano.
Como diz o meu namorado, estamos a ficar profissionais em velórios e funerais.

Bad review

Há duas semanas resolvi cortar o cabelo. Como já era fora de horas, tive que optar por um cabeleireiro de centro comercial, sendo o que mais jeito me dava era o Jean Louis David, dos Armazéns do Chiado. Nunca tinha ido a nenhum deste tipo, sou frequentadora de cabeleireiros de bairro, baratinhos, porque acho que pagar o triplo pelo mesmo resultado é uma parvoíce. Mesmo que não fique genial... é só cabelo, volta a crescer, no big deal for me...
Escrevo isto então para dizer que o Jean Louis David, para mim, foi uma visita sem volta. Não gosto de pessoas mandonas no que diz respeito a prestar serviços. Se eu vou pagar um serviço, eu é que sei o que quero que seja feito. No dito espaço, começaram por dizer que o corte que eu queria não mo podiam fazer porque têm que seguir o livro de cortes da marca; pedi para cortar com tesoura, disseram que não podia ser, porque o livro de cortes da marca só autoriza corte com máquina (aqui senti-me um rapazinho, a ir à máquina zero); e quando expliquei como queria que penteassem, disseram que não são seguidores do estilo arrumadinho mas sim do ar "despenteado rebelde", pelo que não me esticaram convenientemente o cabelo, sendo que no dia seguinte já ninguém diria que fui ao cabeleireiro, porque tinha o cabelo tal qual acabada de acordar.
Acho que quem paga é que sabe o que quer que lhe seja feito. Pagar e não fazerem nada do que foi pedido é frustrante. Portanto, Jean Louis David é, para mim, um grande NÃO!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

1 semana, 1 livro

Tenho alguns escritores de eleição, uns poucos, cuja obra tento ler por inteiro e de forma cronológica. Alguns livros são dificeis de encontrar, não há nas livrarias, não há em venda online. Mas lá os vou caçando nos alfarrabistas e nas feiras de velharias. Ou ponho os amigos de sobreaviso, para se virem tal titulo, mo guardarem. E desta forma já consegui todos os livros de Leon Uris; só me falta um, o Trinity, mas que acredito ainda me cruzar com ele e levá-lo a morar na minha estante.
Leon Uris é um escritor americano que faleceu em 2003; nao conheço muita gente que o conheça, que o tenha lido, o que me causa espanto; não porque tenha sido famoso por aqui, creio que não foi, mas porque com certeza já muito boa gente se cruzou com os seus livros e não lhes deu uma oportunidade. A perda é sempre dos leitores. Leon Uris é só, e completamente, um escritor perfeito, um contador de histórias que emociona, educa, ensina.
Estou a reler o Exodus, livro que li pelos 16 anos pela primeira vez; é um dos melhores livros que já li e cuja releitura é obrigatória a cada 5 anos. Assim como o Mila 18, o Grito de Batalha, o Armagedão, a Passagem de Mitla, as Colinas da Ira, ...