terça-feira, 20 de setembro de 2011

NY

Andei a ler uns artigos com fotografias sobre Nova Iorque e enchi-me de saudades.
Fui pela primeira vez em Fevereiro de 2001, com os pais, irmão e avó. Por ter ido em Fevereiro, subi ao topo do World Trade Center, almocei no shopping que havia na cave do edificio e ainda tenho umas jeans que lá comprei. Nessa primeira vez fiz todas as coisas das primeiras vezes, fui a todos os sitios turisticos, à Statue of Liberty, Ellis Island, WTC, Empire State Building, etc.
Em Janeiro de 2007 voltei. Desta vez com uma (na altura) amiga, primeira vez dela e minha segunda. Aqui fui eu a guia, levei-a a todos os sitios onde eu já tinha estado e ainda a outros que fui conhecer. Conheci imensos restaurantes porreiros apesar de praticamente só comer sandes. Em Nova Iorque comer bem é muito caro, a junk e a fast food são estupidamente baratas. Voltei com uma enfartose de pão e queijo que durou uns bons meses. Andamos por zonas desconhecidas, residenciais, metemos o nariz em todos os cantinhos da cidade, vi uma actriz do CSI no Washington Square Garden, que me sorriu, e vi a Cinthia Nixon (Miranda do Sexo e a Cidade) em Park Avenue.
Eu adoro Nova Iorque. Eu gostava de viver em Nova Iorque. Eu não vejo a hora de regressar a Nova Iorque.

sábado, 10 de setembro de 2011

Elas existem!

Sempre fui noveleira, papei a maioria das novelas brasileiras que por cá passaram. As minhas tardes de férias eram sempre passadas no sofá a ver as novelas, que começavam às duas da tarde e só terminavam às onze da noite. Em todas as novelas brasileiras havia aquelas personagens cujo propósito na vida era andar em shopping spree, festas, viagens e num namoro com o ricaço da história. E apesar de saber que isso existe mesmo, achava que no mínimo essas moçoilas estudavam ou cultivavam-se intelectualmente de alguma forma.
Há uns meses descobri um blog cujas autoras (brasileiras) se dedicam a frequentar festas e fazer compras e a mostrar tudo isso em fotos. É um desfilar de Chanel, Valentino, Dolce & Gabbana, Prada e tudo o mais de fazer roer de inveja. E depois são as jóias e as clutches e os sapatos e as festas e os casamentos e o cabeleireiro e a maquilhadora e tudo. E eu babo e babo e invejo essa vidinha despreocupada e feliz e rodeada de gente bonita e igualmente desocupada. O cliché das novelas afinal existe, em todas as proporções que a dramaturgia descreve. É um facto que o propósito destas pequenas barbies de vinte e poucos anos não é mais que fazer um casamento de luxo, para sairem directamente da asa do pai para a do marido e continuarem felizes e despreocupadas a consumir este mundo e o outro.
Não é uma crítica. Com um pouco mais de cultura e conhecimento, também gostava viver assim...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Blanco resolve sempre

Hoje trouxe calçados uns sapatos que adoro, lindos em print cobra e salto altíssimo, mas que me estavam a matar os pés.
Na hora do almoço dei um saltinho à Blanco do Chiado para procurar qualquer coisa que me aliviasse o resto do dia.
Saí de lá com umas sandálias giras giras, também de salto enorme. A Blanco nunca me deixa ficar mal!

Tenho poupado em revistas

O meu prazer entre pausas de trabalho é correr os sites das fashionistas de serviço à blogosfera e ver o que anda para aí de bom e acessivel. Se antes apenas o sabiamos pelas revistas, hoje em dia estas simpáticas meninas poupam-nos uns euros e preenchem espaços entre fechar um dossier e abrir o próximo. Tenho uns que gosto mais mas cujas sugestões não são para o meu bolso e aqueles que são os de "trazer por casa", que fazem a festa por pouco e nas lojas corriqueiras de todos os dias e todas as alturas (vulgo, as marcas espanholas galegas). Agora, em vez de percorrer lojas e lojas, vejo nelas peças que gosto e vou directamente a essas, sem me perder por entre mais uns sapatos ou mais um casaco que não preciso. Outro aspecto positivo é que descobri uma série de lojas online que não fazia ideia existirem. Nunca fui de comprar pelo computador nem telefone, não há nada como experimentar e então decidir; mas há lojas que em Portugal não existem pelo que não resta grandes alternativas quando realmente se gosta mesmo de alguma peça. De contra o consumo online passei a viciada nele. Vale a pena investir em peças que dificilmente encontraremos alguém a usá-las também, marcar pela diferença.

Posto isto, vou ali espreitar o site da Miss Selfridge, que já há uns dias não o vejo.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Dúvida existencial

Como vou procurar emprego se não sei em que área quero trabalhar?

domingo, 4 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Livros das férias

Tencionava ler vários livros durante as férias mas não consegui, em parte porque só tive duas semanas e meia de férias e num fim de semana fui ao Algarve e aí perdi o ritmo.

Mesmo assim ainda consegui ler quatro, o que não foi nada mau.



O Xangô de Baker Street, de Jô Soares, foi uma boa surpresa. É um livro super divertido, cómico e leve, bem estilo férias;


Madame Mao, de Anchee Min, é um pouco mais pesado mas mesmo assim lê-se muito bem, despachei-o num dia e meio. Conta a história de Jiang Quing, a terceira mulher do Presidente da China Mao Tse Tung;


A Chave Para Rebecca, de Ken Follet, um dos meus escritores de eleição, mais no tema histórico que no policial, mas mesmo assim um livro bom e que me prendeu da primeira à última página. Li-o em dois dias e foi requisitado na biblioteca de praia do burgo onde passei as férias;




Por último, O Afinador de Pianos, de Daniel Mason, também requisitado na biblioteca de praia, chamou-me a atenção principalmente pela capa (quando gosto de uma capa geralmente também gosto da história, sebem que aqui foi uma excepção). É um livro interessante, que é, contudo muito maçudo e avança devagar. Enquanto os outros três li-os em menos de três dias cada, este levou-me mais de uma semana a terminar. Esperava mais, mas mesmo assim não posso dizer que seja um mau livro.

O fim das férias

O fim das férias pode ser traumático para muitos, mas para mim felizmente não é.

Mal de mim se só conseguisse ser feliz nas férias. Também gosto de voltar às rotinas diárias, à Baixa, de alguns colegas sentia saudades.

Parece que os colegas viajaram muito, hoje quando cheguei tinha vários chocolates à minha espera na minha secretária. Também é disto que se faz a convivencia no trabalho.

E desta parte, sentia saudades.

Mas não posso dizer que voltei revigorada e pronta para trabalhar. Isso nunca me acontece, nunca sinto que descansei nas férias nem sinto que depois de um período de pausas consigo aguentar o ritmo sem me cansar. A grande vantagem de um de Setembro ser uma quinta-feira é que em dois dias estou de novo sem fazer nenhum, de fim de semana.