domingo, 19 de fevereiro de 2012

My cat is like me



He looooves shoes!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Coitadinhos dos coitadinhos

Numa aula da pós graduação a falar com a C. estavamos a discutir o conceito "coitadinho". É palavra que não suporto. O português tem a mania de se vitimizar por tudo e tem muito pouca capacidade de ouvir sem assumir que tudo quanto é dito é uma crítica pessoal. E isto é tão óbvio e está tão vincado em tudo e mais alguma coisa. Por exemplo, nos concursos americanos todos os concorrentes entram com uma atitude de vitória, com uma confiança tão grande neles próprios que é admirável. Já cá ninguém tem coragem para se assumir um líder ou um vitorioso, mesmo que pense. Não o dizem porque quem diz é logo rotulado de convencido e snob. Sofremos de uma falsa modestia que é extramente irritante. Gostamos dos coitadinhos e de nos fazer de coitadinhos, esses é que achamos terem mérito. Pois eu não vejo mérito nenhum nisso. Não gosto da palavra humildade nem do que ela falsamente acarreta. Esta humildade, imposta pela cultura cristã, que nos obriga a sermos poucochinhos, contidos, castrados até. Que erradica completamente o orgulho que temos, ou deviamos ter, em sermos quem somos e no meio em que estamos inseridos. Nivelamo-nos por baixo e fugimos da pompa e da grandeza. É como a expressão que mais ouço relacionada com noivas e que me dá ataques de urticária: "ela ia muito simples mas bem". Muito simples... claro que gostos não se discutem, mas é inacreditável a quantidade de vezes que ouço isto, como se "simples" fosse um grande elogio. Para mim, o simples não é elogio, não é bom. Odiava que me dissessem que eu fui uma noiva simples, porque se há dia para não se ser simples é o dia do nosso casamento. Este é só um exemplo. Mas como eu não vou nessa da humildade, do coitadinho, da falsa modestia, sou bruta e snob e tiazoca e tal que recorrentemente ouço. Já eu diria que sou autentica, sem falsos moralismos e sem dourar a pilula. Definitivamente há palavras que não cabem no meu vocabulário, tais como coitado, humilde, simples, as palavras e os falsos significados que lhes atribuem. Porque de soberba também não sou, felizmente, acometida.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Contadora de histórias

É muito raro dar a conhecer este blog a alguém, especialmente alguém que conheço à pouco tempo, porque neste blog está grande parte da minha vida adulta até ao momento. Estão as minhas alegrias, as minhas desilusões e tristezas e como tal, é algo muito intimo. Tive um blog antes deste que era sobejamente conhecido mas quando resolvi mudar-me para o Trapézio achei que fazia sentido mantê-lo low profile. Quando há muita gente a ler e ainda mais se for gente que me conheça, sem dúvida que constrange a escrita. Há coisas que não escrevemos se soubermos que alguém específico irá ler. Sou acometida por uma certa vergonha e timidez literária, coisa que não tenho num cara a cara. Talvez porque eu sou mais honesta por palavras escritas que por palavras faladas. Como sempre digo, o papel é paciente e o leitor sabe que há alturas certas para se ler algo; ler um livro aos 15 anos não é o mesmo que lê-lo aos 25. Quem nunca leu algo que odiou e anos mais tarde deu outra hipótese ao texto e acabou por se maravilhar? O mesmo se aplica à escrita. Eu escrevo melhor quando tenho tristezas a massacrarem-me o espírito. Quando estou feliz ou simplesmente normal não tenho muito a dizer. Como também já disse várias vezes, os portugueses escrevem bem porque são tristes e é por isto que Portugal é um país de escritores. Esta manhã reli o blog de fio a pavio. Fui lá aos primórdios recordar as impressões que gravei aqui e quase que chorei. Lembrar dói muito, lembrar depois de se ter feito um esforço colossal por esquecer. E quando está esquecido e por acaso lembramos, volta a doer. Neste blog, apesar de forma indirecta, falo especialmente de três pessoas. Três pessoas especiais que fizeram parte de mim, que me trouxeram a onde estou agora. O acaso não existe e se tinha que ser assim, assim foi. Mas dói e há-de sempre doer a constatação dos três fracassos. Há também aqui histórias de viagens, de mundos para além do que o português comum conhece. Pessoas de outros países e hábitos que fui conhecendo e coleccionando pelo mundo fora. Quando falo sobre estas pessoas e viagens, por vezes sinto-me uma contadora de histórias, perdida na imaginação e vejo mesmo olhares de desconfiança, de quem não acredita ser possivel uma miúda lisboeta de 25 anos já ter feito e visto tanto. A contadora de histórias que me sinto, sei eu e alguns poucos que é tudo verdade. Nunca fui comum nem tive experiências comuns. A minha maior alegria é a bagagem emocional que carrego comigo, é o tanto de mundo que tenho absorvido. Conto as histórias porque me orgulho delas, porque gosto de mostrar a minha "diferença"; não gostava nada de ser mais uma no rebanho. E não o sou. Quer acreditem quer não.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Das comemorações

Faz hoje um ano que me mudei para a minha pequena casinha de bonecas no bairro histórico. Ainda não me arrependi, pelo contrário, cada vez gosto mais dela e da liberdade que tenho ali. Comemorações são esperadas para esta noite com a participação dos felizes habitantes, B., Shia, os bonecos e eu.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

It´s Friday and I´m in Love




Precisei de telefonar para quase o país todo para encontrar este modelo, esgotadíssimo. Finalmente encontrei uma... até estar certo que será reservada para mim, não digo onde ela está!! Queira Deus que não tenha sido vendida hoje, senão morro de desgosto. Porque para ser feliz, mas mesmo feliz, eu preciso dela! Eu adoro-a! E quero-a tanto...

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Me so sad



Decidi cortar o cabelo e fazer franja.

Mas todas as vezes que me vejo ao espelho só me consigo lembrar desta imagem... trágico!

Apesar disto, toda a gente tem elogiado o novo look.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

I (heart) Trapeze

Tipico

Durante o almoço fiquei entalada entre dois rapazes dum lado e duas raparigas do outro.
Os rapazes falavam de carros. As raparigas de relacionamentos.
Tipico.