segunda-feira, 22 de outubro de 2012

4ª semana


O primeiro livro policial que li e que me fez apaixonar por este estilo literário.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nunca me vou esquecer daquele aniversário do meu ex-namorado, em que não tendo tido eu tempo de lhe comprar nada, resolvi transcrever um poema de Drummond de Andrade numa folha, para não deixar passar a data, e dei-lhe o papel com o poema escrito com tanto carinho, ele olhou para o papel e logo o enfiou no bolso das calças, e eu interpretei como querendo ele ler em casa, com calma, com mais significado, e os dias passaram e ele sem falar no poema até que um dia lhe perguntei se tinha gostado do poema e ele apenas me respondeu: "não percebo a tua letra".

Uma semana, um livro

O meu projecto actual é reler todos os livros que tenho em casa, um livro por semana. O prazo de uma semana pode ser alargado, consoante a grossura do livro, contudo até agora estou a conseguir respeitar. Vou na terceira semana, comecei ontem o terceiro livro. Agora que vivo mais longe do emprego e tenho uma linha inteira de metro para fazer, consigo dar grandes avanços na leitura. Tenho também ainda muitos livros por ler, mas prefiro primeiro reler tudo e só depois começar os novos.
O critério é seguir os livros pela ordem em que estão arrumados nas estantes, ou seja, não há critério nenhum.
O primeiro livro no projecto de reler todos os livros que já li foi o Mentiras no Divã de Irvin D. Yalom. Gosto muito de Irvin D. Yalom, muito mesmo. Gosto da maneira como escreve, dos temas que aborda, da construção das personagens, das noções de psiquiatria que ensina. Gostei tanto de o reler quanto já tinha gostado de o ler há anos atrás.


O livro que se seguiu, e por ser do mesmo autor, estava arrumado ao lado do Mentiras no Divã, foi Quando Nietzsche Chorou. Ó céus... que livro tão bom! Ainda melhor que da primeira vez que foi lido.


Ontem comecei o terceiro livro, também do Yalom, A Cura de Schopenhauer. Ainda só li quatro capítulos e é incrivel como, mesmo livros que gostamos imenso, varrem-se-nos da cabeça em alguns anos. Dos outros dois ainda tinha algumas coisas presentes, mas deste nada mesmo. Tão bom este meu projecto, temos tantas pérolas em casa e nem nos lembramos disso.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Kaddish

Invejo e admiro familias grandes, com muitos jovens e crianças, familias coesas, que gostam de passar tempo uns com os outros.
Infelizmente para mim, a minha familia sempre foi pequena, tanto do lado do pai como do lado da mãe. Para além de pequena, envelhecida. A minha bisavó dizia, aos seus cem anos, que esta nunca foi uma familia de crianças. Nem quando havia crianças, já que a sua máxima era que criança servia para ser vista e não ouvida.
Hoje, com grande pesar meu, a familia ainda encolheu um pouco mais... A cidade dos homens ficou sem um membro, a cidade de deus com uma nova habitante.
A dor da morte para os que ficam encurta a dor da vida aos que estavam a sofrer. Sabemo-lo bem e no fundo só nos podemos alegrar com a paz e o descanso que agora ela vai ter. Mas em nós ficam as saudades e a tristeza, e em mim em particular, ficam-me os remorsos. Remorsos de não ter sido mais, melhor. Remoo as vezes que me queixei e que apontei o quanto esta tia nos atrasava, nos prendia. E sei que fui injusta, que exigi demais de uma pessoa sem vontade.
O dia 11 sempre foi para mim um dia feliz, de boa sorte. Dia do meu aniversário e de marcos importantes da minha vida. Mas a partir de hoje, o dia 11 está ensombrado pela perda da minha tia. A primeira pessoa que me foi visitar à maternidade, no 11 em que nasci. E no 11 em que ela se foi, eu não estive lá.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Palpites?

Sintomas:
fome, aumento de peso, dor mamária, má disposição geral.

Alguém se atreve a adivinhar o diagnóstico?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Porquê senhores, porquê?

Não me sai da cabeça a mousse de chocolate divinal que comi há duas semanas no La Finestra.

Momento má lingua

Tenho uma colega nova, que começou a trabalhar aqui há pouco mais de um mês.
Acontece que não gosto nada dela. É uma pessoinha desprezivel. Feia, balofa, arrogante, antipática e essencialmente uma grande saloia. Só me lembro de coisas feias para dizer dela.
Mas... quando estou a desfiar mentalmente a minha lista de defeitos que lhe encontro, lembro-me que a gaiata só tem 21 anos... coitadita, ainda não aprendeu nada. Ainda deve achar que o mundo laboral é um bar de faculdade. Há-de aprender que não.

I´m watching you

 
Últimamente ando a seguir algumas séries novas e a rever outras mais antigas. Resolvi voltar a ver o 24 desde a primeira série, e estou a gostar tanto quanto gostei há alguns anos atrás. Estou também a rever Downton Abbey para preparar a chegada da terceira série. Das novas que sigo, estou a gostar de Revenge e a adorar Homeland, talvez por me lembrar o 24. E aguardo ansiosamente pela chegada da nova série de Anatomia de Grey e Modern Family.
 
 
 

Já há algum tempo que não andava tão viciada na televisão como agora. Chego a casa do trabalho e deito-me no sofá a ver tudo o que o gravador do Meo guardou para mim. Como é que se vivia antes do gravador do Meo?!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Idem

Gosto de ser alta e gosto de saltos altos.
Raramente os uso, pelo motivo já explicado. Porque se sem saltos sou maior que toda a gente, de saltos não dou hipótese a ninguém.
Contudo, gosto de ver o mundo cá de cima... seja de cima dos saltos ou no trapézio.

Contradições

Gosto de ser alta mas não gosto de ser mais alta que toda a gente.