quarta-feira, 29 de junho de 2011

Para variar, um assunto importante




Sempre tive como certo que, um dia quando morrer, quero doar os meus órgãos. Mas esta é daquelas coisas nas quais não se pensa muito, até nos depararmos ou com a necessidade ou com um susto ou ainda com a morte de alguém.


Não fazia ideia que a lei da doação de órgãos foi alterada, sendo que agora o pressuposto é que toda a gente consente a doação, apenas aqueles que não querem fazê-lo devem registar-se num centro de saúde, numa qualquer comissão de não-doadores.


Julgo que, tal como eu, a maioria dos portugueses não deve estar informada a respeito destas questões, que são de máxima importancia, porque podem salvar vidas.


Quando me for, fiquem-me com tudo... só não me deixem em cinzas. Não quero ser cremada, faz-me impressão, lembra-me os fornos nazis. Prefiro ir para a terra, reentrar no ciclo da vida.

domingo, 26 de junho de 2011

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Não durmo há um mês

Desenho do Blog Cat Versus Human




Desde que o Shia chegou lá a casa, há coisa de um mês, que não durmo uma noite inteira sem acordar com ele em cima de mim a morder, ou a comer-me o cabelo, ou a dar-me com a pata, porque quer brincadeira e tem sono de passarinho.


A sorte dele é que o adoro e perdoo-lhe tudo. Desconfio que se fosse um bebé humano não perdoava tão fácilmente!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O dente do (pouco) juízo

O ciso está a acordar, depois de dois anos quietinho.
Não prevejo nada de bom.

terça-feira, 21 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Obrigada Sócrates (e PS em geral)

Por me terem lixado o futuro.
Por me cortarem a possibilidade de escolher um futuro imediato diferente. Por me obrigarem a ficar neste emprego, porque não estamos numa altura de trocar o certo pelo incerto.
Obrigadinha, sim?!

E o bem que me faria agora saltar para novos voos...

Modo lagosta

No sábado piscina e no domingo praia.
O Verão começou, para mim, neste fim de semana. E com ele, o primeiro escaldão do ano. Agora é que pareço um bifa turista descuidada com o sol.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tia Margot



QUANDO ME VENS VISITAR?

Pet report

Shia pesa um quilo e duzentas gramas, está óptimo e grande para dois meses.

Levou as primeiras vacinas e o desparasitante interno. Não chorou, não tentou fugir, portou-se muito bem.

Não teve medo dos cães grandes nem da veterinária.

No fim do mês voltamos para o reforço da vacina e novo desparasitante.

terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Há por aí um gatuno

Primeiro roubaram-me o vaso grande, entre a 1h e as 4h da manhã.
Depois roubaram-me a borracheira morta.
Depois a vizinha simpática plantou uma nova plantinha no meu vaso pequeno.
Depois roubaram-me a plantinha que a vizinha simpática plantou.
Depois a vizinha voltou a plantar outra plantinha.
Hoje vou ver se a roubaram também.
Qualquer dia roubam-me o manjerico.
O crime tende a alastrar por Lisboa.

domingo, 5 de junho de 2011

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Um gato deseducado

Não sou do tipo chorão. Podem até dar-me uma tareia que eu aguento. Mas ontem quando o B. bateu no Shia com o jornal, porque ele nos estava a morder, senti as lágrimas a desceram descontroladamente. Odiei vê-lo bater-lhe e odiei o ar assustado do Shia, que saltou para o meu colo todo encolhido. Chorei tanto mas tanto... estou uma piegas com o meu gatinho.

E nem serve de nada bater-lhe para educá-lo... passado 2 minutos já ele estava outra vez a brincar, a morder-nos.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A aldeia

Moro no coração de Lisboa e contudo sinto-me na aldeia.


A minha rua é do mais provinciano possivel, as velhinhas na rua a bisbilhotar, a tratarem das plantinhas, os miúdos a brincarem com bolas descalços, os vizinhos a controlarem todos os movimentos. Vim parar a uma realidade completamente distinta daquela a que estava habituada. E se acho castiço na maior parte das vezes, noutras acho chato este controlo de quem entra e sai de minha casa, deste bichanar a meu respeito.


Mas hoje o castiço ganhou mais uns pontos: a vizinha velhinha do prédio da frente veio oferecer-me um manjerico para pôr na minha janela, e trocou a minha borracheira já morta por uma planta nova, que ma plantou no vaso e até pôs pedrinhas em cima da terra para ficar mais bonito. Fiquei comovida. Onde eu vivia ninguém oferecia manjericos, ninguém se preocupava se as plantas dos outros estavam mortas, ninguém queria saber de nada.


Hoje a velhinha "da aldeia" comoveu-me com um gesto tão simpático, que eu julgo não merecer, já que não lhes dou qualquer tipo de conversa nem atenção.