quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A propósito do Natalinho

Passou-se, este ano com novidades, mas lá se passou, mais ou menos como sempre.
O Natal deprime-me desde sempre, sei lá porquê... anda toda a gente tão contente que a mim só me dão vontade de chorar. Sempre fui assim, exceptuando quando era criança e aí a depressão só bateu aos dois anos quando fiz xixi ao colo da minha avó por medo do Pai Natal, que por acaso anos depois soube ser a minha tia Lena, o que prova que ela foi muito convincente enquanto Pai Natal.
Fiquei especialmente triste por a minha avó conhecer-me há 25 anos e não saber que odeio couves mas o meu primo que só tem 13 ela sabia e preparou-lhe só bacalhau e batatas; eu tive que andar a pescar a couve e a pô-la na borda do prato. Os presentes este ano foram vítimas da crise, diminuiram no volume, tendo sido, apesar de tudo, peças boas e bonitas. Claro que quando se tem uma casa, deixamos de receber presentes para nós próprios e recebemos apenas apetrechos domésticos. A excepção foram dois pijamas (um clássico natalicio) e um vestido.
Não sou menina de comezainas, como pouco e sou esquisitinha, pelo que o drama nacional da engorda de Natal não me atingiu mas em compensação despejei para o goto a garrafa inteira de vodka black que o meu irmão me ofereceu, talvez para me animar.
Pelo que o Natalinho lá se passou e para o ano há mais e agora venha 2012 que 2011 já deu tudo o que tinha a dar.

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