- Arrendei uma casa sem dar cavaco a ninguém
- Fiz uma mudança em tempo record
- Comuniquei à família que ia viver sozinha
- Fui a Londres passar o meu aniversário
- Meti na cabeça que queria um gato
- Fui operada no Hospital de Santa Maria
- Arranjei um gato lindo, tão lindo, o mais lindo de todos os gatos
- Fiz dois anos de namoro
- Passei duas semanas de férias em Santa Cruz e consegui não morrer de pasmo
-Fui a Paris fazer compras de Natal
- Ofereci o almoço de Natal em minha casa
- Desgracei-me financeiramente durante o ano inteiro
Agora senhor ano 2011 vai-te embora que já me desgraçaste a carteira o suficiente.
Trapézio das emoções, das sensações, do amor sem rede. Porque o mundo é uma escola e a vida é um circo.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Trágico
Acho que gosto mais do meu gato que do meu namorado.
O meu baby 2, que já foi baby 1, é que não anda a achar muita piada à coisa.
Desconfio que um homem que tem ciúmes de um gato é ainda mais trágico que eu gostar mais do gato que do namorado.
O meu baby 2, que já foi baby 1, é que não anda a achar muita piada à coisa.
Desconfio que um homem que tem ciúmes de um gato é ainda mais trágico que eu gostar mais do gato que do namorado.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A propósito do Natalinho
Passou-se, este ano com novidades, mas lá se passou, mais ou menos como sempre.
O Natal deprime-me desde sempre, sei lá porquê... anda toda a gente tão contente que a mim só me dão vontade de chorar. Sempre fui assim, exceptuando quando era criança e aí a depressão só bateu aos dois anos quando fiz xixi ao colo da minha avó por medo do Pai Natal, que por acaso anos depois soube ser a minha tia Lena, o que prova que ela foi muito convincente enquanto Pai Natal.
Fiquei especialmente triste por a minha avó conhecer-me há 25 anos e não saber que odeio couves mas o meu primo que só tem 13 ela sabia e preparou-lhe só bacalhau e batatas; eu tive que andar a pescar a couve e a pô-la na borda do prato. Os presentes este ano foram vítimas da crise, diminuiram no volume, tendo sido, apesar de tudo, peças boas e bonitas. Claro que quando se tem uma casa, deixamos de receber presentes para nós próprios e recebemos apenas apetrechos domésticos. A excepção foram dois pijamas (um clássico natalicio) e um vestido.
Não sou menina de comezainas, como pouco e sou esquisitinha, pelo que o drama nacional da engorda de Natal não me atingiu mas em compensação despejei para o goto a garrafa inteira de vodka black que o meu irmão me ofereceu, talvez para me animar.
Pelo que o Natalinho lá se passou e para o ano há mais e agora venha 2012 que 2011 já deu tudo o que tinha a dar.
O Natal deprime-me desde sempre, sei lá porquê... anda toda a gente tão contente que a mim só me dão vontade de chorar. Sempre fui assim, exceptuando quando era criança e aí a depressão só bateu aos dois anos quando fiz xixi ao colo da minha avó por medo do Pai Natal, que por acaso anos depois soube ser a minha tia Lena, o que prova que ela foi muito convincente enquanto Pai Natal.
Fiquei especialmente triste por a minha avó conhecer-me há 25 anos e não saber que odeio couves mas o meu primo que só tem 13 ela sabia e preparou-lhe só bacalhau e batatas; eu tive que andar a pescar a couve e a pô-la na borda do prato. Os presentes este ano foram vítimas da crise, diminuiram no volume, tendo sido, apesar de tudo, peças boas e bonitas. Claro que quando se tem uma casa, deixamos de receber presentes para nós próprios e recebemos apenas apetrechos domésticos. A excepção foram dois pijamas (um clássico natalicio) e um vestido.
Não sou menina de comezainas, como pouco e sou esquisitinha, pelo que o drama nacional da engorda de Natal não me atingiu mas em compensação despejei para o goto a garrafa inteira de vodka black que o meu irmão me ofereceu, talvez para me animar.
Pelo que o Natalinho lá se passou e para o ano há mais e agora venha 2012 que 2011 já deu tudo o que tinha a dar.
Pois que o Natalinho passou, pois que estou de volta ao trabalho, pois que agora começa a altura mais feliz do meu ano, que acontece duas vezes ao longo de 12 meses: SALDOS.
SALDOS SALDOS SALDOS. Que felicidade. Eu devia começar a tirar férias na altura dos saldos, para ter tempo suficiente para procurar e fuçar tudo. Porque a hora do almoço não me chega. Porque os provadores estão a abarrotar. Porque as filas para pagar metem medo. Porque há encontrões e pessoas parvas. Mas os saldos fazem-me tão, mas tão feliz...
SALDOS SALDOS SALDOS. Que felicidade. Eu devia começar a tirar férias na altura dos saldos, para ter tempo suficiente para procurar e fuçar tudo. Porque a hora do almoço não me chega. Porque os provadores estão a abarrotar. Porque as filas para pagar metem medo. Porque há encontrões e pessoas parvas. Mas os saldos fazem-me tão, mas tão feliz...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
X-mas
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Um post de merda
Tenho cá para mim que a relação entre o olfacto e o cheiro da bosta da minha colega Marilia é inversamente proporcional. Quanto pior cheira a cagada dela, menos olfacto ela tem.
Só isso explica todos os dias, depois de passar 30 minutos na casa de banho, deixar um bedum horrivel e não abrir as janelas.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Problema resolvido

Agora assaltou-me a dúvida
Ainda não estou familiarizada com o acordo ortográfico.
Pêlos escrevem-se com acento circunflexo no e, certo? Ou não?
Pêlos escrevem-se com acento circunflexo no e, certo? Ou não?
Praga de pêlos

O meu gato larga muito pêlo, mas mesmo muito pêlo. Não há centímetro desta casa que não esteja recheada de pêlos de gato. É nas escadas, nos sofás, na roupa, no chão, na colcha, nas almofadas, na mesa e na banheira. O B. costuma acordar com a cara e cabeça cheia de pêlos porque sua excelência Dom Shia na ausência do pai dorme na sua almofada. Noutro dia no metro, levava vestido um casaco cheio de pêlos e não sei se foi coincidência ou não, um senhor ao meu lado desatou a espirrar. Secalhar era alérgico a gatos. Coitado. Mas coitada mesmo é de mim, que passo a vida a aspirar e a escovar roupa e mesmo assim a praga dos pêlos não desaparece. Realmente há certas coisas que só aguentamos graças a muito amor, caso contrário, já tinha despachado o gatinho para um orfagato.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Tou capaz de lhe furar os olhos

Notas sobre Paris # 4
Apesar de não perceber nada sobre pintura, aprecio a estética e não valorizo a técnica, precisamente por não a conhecer. Tenho alguns pintores de eleição, como Van Gogh e Modigliani, cujo trabalho posso dizer que conheço bem. Depois há pintores que conheço algumas peças mas não todas. No Grand Palais estava em exposição uma mostra sobre Picasso, Cézanne e Matisse, da colecção da família Stein - Leo e Gertrude Stein e Michael e Sarah Stein. Os quadros na sua maioria já não pertencem ao espólio da família, foram sendo vendidos, perdidos e confiscados durante a II Grande Guerra (os Stein eram, obviamente, judeus). Esta família era amante das artes e grandes mecenas e amigos dos pintores em questão, ao ponto de na altura era na sua casa que estava todo o trabalho de Cézanne. Não aprecio Picasso, Cézanne algumas coisas mas Matisse gosto francamente. Apesar de ser uma exposição pequena, com apenas alguns exemplares e provavelmente os menos conhecidos dos três artistas, descobri muitas obras pela primeira vez e tantos gostaria eu de ter. O que mais me tocou foi este de Matisse, Pont de Saint Michel, que adorava ter na minha sala. Infelizmente a loja do museu não tinha nenhuma reprodução deste quadro.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Notas sobre Paris # 3

A experiência diz-me que nos arrependemos mais fácilmente pelas coisas que não comprámos que pelas que comprámos. Nem sempre precisamos de alguma peça mas porque gostámos dela e o preço até nem era assim tão descarado, levamos. Claro que a maioria das vezes não preciso, mas se gosto e até posso comprar, não me contenho. Porque, lá está, se me arrepender posso sempre oferecer ou até vender. Mas o que eu gosto e não compro, por um qualquer peso na consciência, acabo sempre por lamentar tê-lo feito. Isto para dizer que desta vez perdi a cabeça. Tinha recebido o salário, o subsídio de férias e o subsídio de Natal dois dias antes de viajar e aí já estava um forte indício em como isto não iria correr de feição para a poupança. Às vezes acho que estou a desenvolver um distúrbio consumista, que antigamente não acontecia. Antes só gastava dinheiro em livros mas de há uns dois anos para cá alarguei o leque de opções e tudo quanto me passe por debaixo do nariz, e que eu gosto, é arrematado. Vá, é Natal, eram férias e por todo o lado estava escrito à Paris, je fais des folies e eu entrei no espírito. Agora até Janeiro a palavra de ordem será: contenção!
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Notas sobre Paris # 2
Paris é uma cidade tão monumental que mesmo já lá tendo ido quatro vezes, nunca se fica a ver/conhecer tudo. Há sempre tantos sitios para ir, tantas exposições, que a selecção do que fazer é muito complicada. Ainda não foi desta vez que consegui ir ao Museu do Louvre nem ver a mini estátua da liberdade numa ponte nem as exposições do Centro Pompidou.
Mas fiquei a conhecer Monmartre como nunca antes, percorri todas as ruas e ruínhas do bairro, que são imensas (é bem maior do que se pensa), Pigalle e Blanche. Os grandes Boulevards perto da Ópera, que já conhecia mas que agora aprofundei o conhecimento, o Quartier Latin com os milhões de restaurantes e livrarias de Saint Michel. Percorri cada centimetro de chão destas zonas, o que significa que uma próxima vez que vá já não devo passar por aqui. Há tanto por descobrir. Fui ver a exposição Picasso, Cézanne et Matisse... Les Aventures des Stein no Grand Palais, maravilhosa e ultra recomendada, subi à Torre Eiffel, o que não fazia há dezassete anos, fiz os Champs-Élysées de uma ponta à outra, comi toneladas de crepes com nutella e comprei este mundo e o outro.
Estou de volta, muito cansada, com as pernas a pesar chumbo, mas muito contente.
Mas fiquei a conhecer Monmartre como nunca antes, percorri todas as ruas e ruínhas do bairro, que são imensas (é bem maior do que se pensa), Pigalle e Blanche. Os grandes Boulevards perto da Ópera, que já conhecia mas que agora aprofundei o conhecimento, o Quartier Latin com os milhões de restaurantes e livrarias de Saint Michel. Percorri cada centimetro de chão destas zonas, o que significa que uma próxima vez que vá já não devo passar por aqui. Há tanto por descobrir. Fui ver a exposição Picasso, Cézanne et Matisse... Les Aventures des Stein no Grand Palais, maravilhosa e ultra recomendada, subi à Torre Eiffel, o que não fazia há dezassete anos, fiz os Champs-Élysées de uma ponta à outra, comi toneladas de crepes com nutella e comprei este mundo e o outro.
Estou de volta, muito cansada, com as pernas a pesar chumbo, mas muito contente.
Notas sobre Paris # 1
Encontrei no metro e foi sentada em frente a mim desde a estação Franklin D. Roosevelt até George V a actriz Mélanie Laurent, que entrou no filme Sacanas Sem Lei de Quentin Tarantino. É linda, cheirava muito bem e levava um entrançado lindo. Não sei se ela não é muito conhecida em França ou se os franceses não ligam às "celebridades", facto é que ninguém, tirando eu, olhava para ela com atenção nem ninguém falou com ela. Eu gostei! Não é todos os dias que se vê alguém que tenha trabalhado com o Tarantino e estado no mesmo set com o Brad Pitt!

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