terça-feira, 10 de setembro de 2013

Pondo a leitura em dia

Estas férias levei três livros comigo mas desta vez foram tiros ao lado. Nenhuma das três leituras me fascinou.
 
Já li alguns clássicos da literatura mundial cuja critica é muito boa. Honestamente considero que uma critica fabulosa é sinónimo de livros chatinhos. Não retiro o mérito dos grandes escritores, mas o que os faz "grandes" aos olhos da maioria é-me incompreensível. É o caso de Virginia Woolf na obra Mrs. Dalloway. Achei este livro aborrecido, confuso, o facto de não ter capítulos é extremamente estranho e torna a leitura difícil, porque os assuntos são misturados, ora está a discorrer sobre tal pessoa ora já mudou para outra totalmente diferente e nem se deu pela mudança.
É considerado o grande romance da literatura inglesa mas eu não gostei.
 
 
 
Gosto do escritor húngaro Sándor Marai; adorei o seu As Velas Ardem Até ao Fim, um livro extremamente bonito, A Herança de Ezster também me agradou. No Natal passado andava pela livraria a procurar um livro para oferecer à minha mãe, quando vi este, Rebeldes, e pensei cá comigo que se tinha gostado tanto dos outros dois, este também deveria ser bom.
Bem... o tema é totalmente distinto dos outros e achei-o aborrecido, parado, sem grandes desenvolvimentos, sem grandes entusiasmos. É daqueles livros que se lê mas que nos deixam exatamente na mesma. Não nos altera nem acrescenta nada.
 
 
 
Por fim, mais um livro de Carlos Ruiz Zafón, escritor espanhol que gosto muito. Por norma não gosto de literatura fantástica, coisas absurdas e irreais, mas em Zafón não me faz confusão nenhuma e até acho que acrescenta algo positivo ao texto. De todos os livros dele que já li, este foi o único que não gostei. É demasiado pateta e infantil.
 
 


Resumindo e baralhando, foram tiros ao lado. Mesmo antes de entrar de férias, na última semana de trabalho, li um que gostei muito da espanhola Júlia Navarro, "Diz-me Quem Sou". Talvez por ter gostado tanto desse fiquei tão desiludida com os três que resolvi escolher. Entretanto já voltei ao trabalho há duas semanas e já li o Inferno do Dan Brown. Gostei do Inferno, lê-se bem, como todos os seus livros, mas estava à espera de mais. Não me fascinou. Em todo o caso, foi uma boa leitura depois dos três livros das férias.

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