Quando chegou à altura de desfazer o meu quarto surgiu a dúvida de que amiguinhos levar; não queria uma casa infantil, cheia de bonecos mas também havia alguns dos quais não me conseguia afastar. Como o meu ursinho da Ralph Lauren que recebi com 12 anos, o meu cão que me deu o meu pai na última vez que estive doente, o meu hipopótamo que recebi ainda criança e uns quantos mais amiguinhos. São parte do meu percurso, bonecos que representam alguma fracção de tempo e história. Levei-os comigo porque guardar bonecos não é ser infantil, é a preservação das memórias de infância e do mais terrivel tempo que passei, a adolescência. E se agora sou mulher e vivo sozinha, foi com estes amiguinhos que aqui cheguei.
2 comentários:
ohhh, tens toda a razão! e assim o ambiente sempre se torna mais familiar e um como que um "porto de abrigo" , nao é? boa sorte nessa tua nova "viagem" Maria.
beijinhos
Obrigda Sandrinha!
Beijinhos
Enviar um comentário