terça-feira, 13 de julho de 2010

Resgate

No ano passado fui para Aveiro debaixo de uma tempestade que mal me deixava ver o caminho, com mágoas em modo repeat, sem me importar se me dirigia a Aveiro ou Plutão, desde que fosse longe de Lisboa, que me trazia inúmeras recordações de dias mais felizes. Este ano resolvi ir para o meu refúgio, para aquele sitio de que falo tanto mal do clima, do mar, do ambiente e é no entanto um sitio tão querido, tão acolhedor. Vou para a minha praia, aquela que há uns anos ninguém conhecia e hoje é um hot spot cheio de gente; vou com a Wendy, que mesmo homeless, não nos troca por nada (a mim e à praia); vou para a minha lareira, os meus passeios de bicicleta, o cheiro a maresia a entrar-me pela janela, as recordações do primeiro beijo numa noite de lua naquela praia onde estamos sempre, pais e filhos e já avós e netos...
Vou! Levo pedidos e agradecimentos. Vou trazer paz e confiança.

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