Trapézio das emoções, das sensações, do amor sem rede. Porque o mundo é uma escola e a vida é um circo.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Growing
Não é o facto de trabalhar há quatro anos, nem viver sozinha há dois, nem ter viajado sozinha por uma série de países desde há anos, que me faz sentir adulta. Nem sequer é o facto de já pensar em casar num futuro a médio prazo. O que me fez sentir adulta, pela primeira vez, foi ontem ter sido aconselhada pela minha mãe a não parar de tomar a pilula para não correr o risco de engravidar. Esse pequeno comentário, dito de forma tão casual, fez-me sentir adulta. Só quem não a conhece, não entende o impacto que o comentário teve em mim. Nunca na vida esperei ouvir tal coisa dela, porque sexo, explicita ou indirectamente, nunca foi um tema abordado entre nós. E eu gostava que assim tivesse continuado pela vida fora. Mas depois de a ouvir dizer tal coisa, acho que cresci para o patamar das mulheres adultas.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Informação sem qualquer relevancia a não ser para mim própria
A lista de blogs que sigo anda tão extensa que quando acabo de ler o último, quase que posso começar de novo pelo primeiro e seguir por aí adiante, porque já têm uma série de actualizações.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
O fusuê
Não entendia o alvoroço em torno do livro As Cinquenta Sombras de Grey, quando ouvi falar dele pela primeira vez, no verão passado. Quando estava no aeroporto à espera do voo para a Tunisia, no fim de Julho, vi o livro na papelaria e este vinha com um post it amarelo que dizia qualquer coisa como sendo aquele o livro que toda a gente falava. Na altura não me suscitou nenhuma curiosidade e nem sequer peguei nele. Fui continuando a ouvir o burburinho, as criticas positivas e negativas até que resolvi ir investigar o motivo do fusuê...
Já li o primeiro volume, vou agora a meio do segundo. Em primeiro lugar, é um livro que se lê bem, estilo novela, onde não se pensa demasiado em absolutamente nada. Sim, tem sexo aos montes, mas no estilo erótico acredito que haja obras muito melhores. O livro, ou a trilogia (se bem que ainda não li o terceiro) são muito infantis; têm inconsistências e factos improváveis. Básicamente é uma rapariga de 21 anos que se acha feia e desajeitada, sempre a admirar-se com a atenção que recebe, sempre a questionar-se, sempre a ser uma verdadeira chata. É um tipo "podre de bom", "lindo", "maravilhoso", "bla bla bla", que é passado dos cornos e gosta de acorrentar e açoitar a rapariga. E não passa disto. A rapariga era virgem mas logo na primeira vez tem três orgasmos (... alguém acredita que isto é possivel?), e não há vez nenhuma que não os tenha. Altamente improvável, certo? O gajo é multimilionário e leva-a a andar de helicóptero, planador, catamaran, uma frota inenarrável de carros... e é isto. O livro não tem muito mais. Tem os suspostos dramas de vida dele, que se vão sabendo a conta gotas, como que para encher chouriços, tem descrições imensas e ocas dos sentimos dela por ele e da falta de retribuição dele por ela e tem imensas semelhanças com a saga dos vampiros patetas, o Crepúsculo.
Em todo o caso estou a gostar de ler, porque de facto são livros fáceis de ler e que prendem pela novela que se desenrola sem nos levar praticamente a lugar nenhum. É uma leitura leve, boa para férias ou, no meu caso, para principios de noite, enquanto o sono não chega.
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