Sempre achei ridiculas as pessoas que se referem a elas próprias como Dr/Dra. Exemplo do meu patrão, que se refere a ele próprio sempre como "sou o Dr. P." e que a mim só me dá vontade de me escangalhar a rir na cara dele. É demasiado absurdo. Os títulos são para terceiros nos tratarem, quando há um grau de hierarquias ou simples respeito e formalidade.
Eu não faço qualquer questão que me tratem por Dra., e sendo eu formada, assim deveria ser. E jamais me referiria a mim própria dessa maneira. O meu nome não inclui qualquer palavra começada por d. Mas em Portugal vivemos destas formalidades bacocas, que não significam nada nem incutem maior respeito nem responsabilidade.
Trabalho num sítio que é relativamente informal, onde temos a liberdade de tratar as pessoas informalmente e pelos nomes próprios, tanto dentro quanto fora da organização. Mas há pessoas de fora, tão cheias do seu umbigo, que ficam ofendidas com a falta do título, como se lhes fosse passado um atestado de incompetencia caso o doutor não preceda o nome. E o mais engraçado, é que essas mesmas pessoas não retribuem o favor... já disse que não faço questão de ser a Dra. M., mas a Dona M. é de fugir. M. é suficiente.
Trapézio das emoções, das sensações, do amor sem rede. Porque o mundo é uma escola e a vida é um circo.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Depois de grande reflexão, resolvi desistir de me apoquentar com questões de trabalho. Tenho um, paga melhor que a maioria dos trabalhos, ganho melhor que a maioria das pessoas da minha idade, ou até pessoas mais velhas. É verdade que é sempre mais do mesmo, não há margem de evolução nem espaço para criatividade. Mas também é verdade que não me traz chatices por aí além, que não tenho que levar trabalho para casa nem fazer serão. Vou aguentar-me por aqui mais uns dois anos e depois logo se vê. Porque ganhar mais também implica ter mais stress, mais preocupações. E talvez não valha a pena, por mais 100 ou 200 euros, ser uma escrava sem vida pessoal; e as minhas ambições são completamente pessoais, não tenho qualquer uma de âmbito profissional.
Feita esta reflexão, não me vou mais queixar. Descobri a luz!
Feita esta reflexão, não me vou mais queixar. Descobri a luz!
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Estudar
Terminada a pós graduação a 23 de Julho e com nota do trabalho final de 17 valores acho que não quero voltar a ser estudante. Já não tenho paciência nem vida para ter aulas de noite, para pesquisas e encontros de grupo de trabalho... Com um emprego a tempo inteiro, não há pachorra para isso.
Se eu voltar a falar em estudar, alguém que me lembre o quanto eu não queria voltar logo no final da pós graduação...
Se eu voltar a falar em estudar, alguém que me lembre o quanto eu não queria voltar logo no final da pós graduação...
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