terça-feira, 26 de outubro de 2010

Há vezes

Há vezes em que acho que durmo e acordo no mesmo dia porque os problemas são sempre os mesmos, tudo se repete ciclicamente.
Há vezes em que acho que a vida é como fazer uma tatuagem, um exercício de transformar a dor em prazer.
Há vezes em que me sinto assim, prisioneira de mim.
Há vezes em que saio de mim, vou para qualquer outro lugar.
Mas acabo sempre por voltar para mim.
Medo... sim, medo!
Para além dos medos básicos da solidão, de perder alguém, de não encontrar o meu lugar no mundo, acrescem diáriamente novos medos.
Porque ter medo significa que tenho coisas valiosas que posso perder. E não as quero perder.
Sou feliz!
Quero o MUNDO...

2 comentários:

Maria Luisa de Albuquerque Inácio disse...

nada se perde, tudo se transforma minha querida...

M. disse...

há vezes... mas nao as há sempre.
só "há vezes" às vezes!
Bj